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O ALA-U é um indicador biológico que reflete a interferência do
chumbo na síntese do heme. O chumbo inibe as enzimas ácido deltaaminolevulínico
desidratase (ALA-D), coproporfirinogêneo descarboxilase
e a ferroquelastase. Assim, os substratos dessas reações (ácido
delta-amino-levulínico, coproporfirinogêneo III, protoporfirina) se
acumulam. O ALA, em razão do baixo peso molecular, atravessa a
membrana dos eritrócitos, eleva-se no soro e finalmente é excretado
na urina. Elevações do ALA-U são observadas quando os níveis de
chumbo no sangue (Pb-S) alcançam 35 a 45mcg/dl. Também eleva-se
nos casos de porfiria intermitente e tirosinemia hereditária, independente
da ocorrência de exposição ao chumbo. Os valores do ALA-U >
3mg/g de creatinina correlacionam-se com Pb-S acima de 20 mcg/dl
com sensibilidade de 92% e especificidade de 90%. O uso de barbitúricos,
clordiazepóxido, cloroquina, clorpropamida, diazepam, ergotamina,
estrógenos, etanol, hidantoína, sulfamídicos pode interferir na
sua determinação.
Condição
Proteger da luz (usar frasco âmbar).
O ácido valpróico (Depakene®, Epilenil®) é um anticonvulsivante também usado em distúrbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga liga-se à albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia-vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos é o não uso da medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. O metabolismo também é dependente da idade, apresentando grandes variações individuais. O ácido valpróico aumenta os níveis de lamotrigina e fenobarbital. Valores acima de 200 ug/ml são considerados tóxicos. Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com níveis normais. O Depakote® é uma preparação de liberação entérica composta de divalproato de sódio (ácido valpróico e valproato de sódio), que se dissocia completamente à ácido valpróico, sendo absorvido como tal. O uso desta apresentação acarreta em atraso no início da absorção, em relação à apresentação convencional.
Condição
J.O.8h (alimentar).
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
A carbamazepina (Tegretol®) é um anticonvulsivante, também
usado para o tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua
dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico
plamático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada às proteínas plasmáticas.
Apresenta meia-vida de 12 a 40 horase metabolismo hepático, podendo
levar à indução das enzimas hepáticase conseqüente aumento da
depuração de outras drogas, bemcomo dela própria.
Essa auto-indução é responsável pela diminuição
da meia-vida da droga após seis semanas de tratamento. Cerca de
3 a 7 dias são necessários paar que ocorra o estado de equilíbrio.A
principal causa de níveis baixos é a não aderência ao tratamento.Drogas
como fenitoína, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis
da carbamazepina. Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da
carbamazepina: ácido valpróico, cimetidina, eritromicina, isoniazida,
fluoxetina, propoxifeno e verapamil. Toxicidade ocorre com níveis
acima de 12 ?g/ml. Sua dosagem nãodetecta a oxcarbazepina.
Método
Cromatografia Líquida de Alta PErformance – HPLC
Nível terapêutico 4 a 12?g/mL
Condição
1,0mL de soro.
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento
J.D. do medicamento de 8h ou C.O.M.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última
dose.
O clonazepam (Rivotril®) é um benzodiazepínico usado como hipnótico,
ansiolítico e miorrelaxante.Também utilizado como anticonvulsivante.
Seu pico ocorre 2 horas após a absorção, com meia-vida
de 20h a 40h. Cerca de 85% da droga liga-se às proteínas plasmáticas,
sendo seu metabolismo hepático. Essa droga não tem efeito indutor
enzimático. Os níveis estáveis ocorrem em 5 a 10 dias. Eficácia tera-
pêutica não é bem correlacionada com os níveis séricos. Valores acima
de 80 ng/ml são considerados tóxicos. O uso concomitante de carbamazepina
pode interferir na dosagem de clonazepam por HPLC.
Método
Cromatografia Líquida de Alta PErformance – HPLC
Nível terapêutico 15 a 60ng/mL
Condição
2,0mL de soro ou plasma (heparina/EDTA).
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento.
J.D. do medicamento de 8h ou C.O.M.
Informações necessárias
Medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
A difenil-hidantoína ou fenitoína (Epelin®, Hidantal®) é utilizada
como anticonvulsivante. Sua dosagem é útil para a monitorização dos
níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da fenitoína circula
ligada às proteínas plasmáticas com meia-vida de 20 a 40h (10h em
crianças). O metabolismo é hepático, e o estado de equilíbrio é alcançado
em 1 a 5 semanas. A principal causa de níveis baixos é a não
aderência ao tratamento. A absorção da droga pode ser mais baixa
em menores de um ano de idade e quando do uso concomitante de
antiácidos e fenobarbital. Crianças e alguns adultos podem ter metabolismo
hepático mais rápido, o que acarreta em níveis séricos mais
baixos. Gravidez, doenças virais, dieta por sonda entérica, etilismo e
algumas drogas (carbamazepina, ácido fólico, oxacilina, nitrofurantoína,
cimetidina, warfarin, ácido valpróico) podem diminuir níveis da
fenitoína. Níveis elevados podem decorrer de interação com outras
drogas: cimetidina, etanol, fenilbutazona, ibuprofen, amiodarona,
imipramina, miconazol, metronidazol, nifedipina, isoniazida e trimetoprim.
Níveis acima de 25 ?g/ml são considerados tóxicos. Fenitoína
pode diminuir níveis de várias drogas: ácido valpróico, carbamazepina,
primidona, corticóides, clorafenicol, doxiciclina, lamotrigina,
warfarin, ciclosporina, lamotrigina, warfarin e ciclosporina.
Condição
J.D. do medicamento de 8h ou C.O.M.
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou
C.O.M.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dosagem dia e hora da última
dose.
O fenobarbital (Edhanol®, Gardenal®) é utilizado como anticonvulsivante.
Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos
e toxicidade. Pico plasmático ocorre em 2 a 4 horas após
absorção. Apresenta meia-vida de 40 a 70 horas em crianças e de 50
a 120 horas em adultos, sendo que 50% da droga encontra-se ligada
às proteínas plasmáticas. Possui metabolismo hepático, sendo um indutor
enzimático potente. Cerca de 8 a 25 dias são necessários para
que níveis séricos se estabilizem. A principal causa de níveis baixos é
a não adesão ao tratamento. Interações medicamentosas com antipsicóticos,
clorafenicol, acetazolamida, fenitoína e piridoxina podem
reduzir os níveis do fenobarbital. Crianças e alguns adultos podem
ter metabolismo hepático da droga acelerado. Níveis elevados podem
decorrer do uso concomitante de ácido valpróico, fenitoína e furosemida,
nas hepatopatias e na insuficiência renal. O fenobarbital pode
reduzir os níveis de fenitoína, teofilina, ciclosporina, cimetidina, warfarin,
anticoncepcional oral, cimetidina, vitamina D, ácido valpróico,
carbamazepina e oxcarbazepina.
Condição
J.D. do medicamento de 8h ou C.O.M.
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou
C.O.M.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última
dose.
Método
A fluoxetina (Daforin, Prozac) é um antidepressivo também utilizado no tratamento da tensão pré-menstrual. Sua dosagem
é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Possui meia-vida de 2 a 3 dias, estando 95% liada às proteínas plasmáticas. O estado de equilíbrio ocorre em 10 a 15 dias. Níveis acima de 2000 ng/ml são considerados críticos.
Condição
Cromatografia Líquida de Alta PErformance – HPLC
Nível terapêutico 100 a 800ng/mL
Condição
1,0mL de soro.
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento
J.D. do medicamento de 8h ou C.O.M.
Informações necessárias
Medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
Os sais de lítio (Carbolitium®, Carbolim®) são largamente utilizados
na psicose maníaco-depressiva e outros distúrbios psiquiátricos.
Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade.
Coleta deve ser realizada 12 h após última dose. Apresenta
pico plasmático 2 h após a absorção (4 h em caso de preparações de
liberação lenta), com meia-vida de 18 a 24 h. O estado de equilíbrio
ocorre em 90 a 120 h. A depuração da droga aumenta na gravidez, na
reposição de sódio, no uso de acetazolamida, teofilina e cafeína. Os
níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia,
uso de diuréticos, inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e
anti-inflamatórios não esteróides. Os níveis acima de 1,5 mEq/l são
considerados tóxicos. Podem causar diminuição de T4 e elevação do
TSH transitória.
Condição
J.O. 12h (alimentar).
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou
C.O.M.
Atenção: esta dosagem se destina a monitorização terapêutica.
Para pacientes que não fazem uso de medicamentos, deverá ser solicitado
lítio endógeno.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
Método
A oxcarbazepina (Auran®, Trileptal®), um derivado da carbamazepina,
é um anticonvulsivante. Apresenta meia-vida de 2 h, sendo que
seu metabólito ativo 10-monohidroximetabólito tem meia-vida de 9
horas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuti-
cos e toxicidade. Concentrações estáveis ocorremapós 2 a 3 dias de
uso, estando 40% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta
eliminação principalmente renal. A oxcarbazepina pode aumentar os
níveis de fenobarbital, fenitoína e diminuir os níveis de anticoncepcionais
orais e lamotrigina. A carbamazepina, fenobarbital, fenitoína,
ácido valpróico e o verapamil podem reduzir os níveis de oxcarbazepina
e seus metabólitos. Não é recomendado o uso concomitante com
IMAO.
Método
Cromatografia Líquida de Alta PErformance – HPLC
Nível terapêutico 50 a 35ng/mL
Condição
1,0mL de soro.
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento
JD do medicamento de 8h ou C.O.M.
Informações necessárias
Medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
A amitriptilina (Tryptanol®, Limbitrol®), clomipramina (Anafranil
®), imipramina (Tofranil®) e nortriptilina (Pamelor®) são drogas
amplamente usadas como antidepressivos. Suas dosagens são úteis
para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade, uma vez que
apresentam janela terapêutica estreita. Níveis estão estáveis após
2 a 3 semanas de uso das drogas. O pico plasmático ocorre 4 a 8 horas
após absorção. Coleta deve ser realizada 12h após última dose.
Amitriptilina possui meia-vida de 20 a 40 horas. Imipramina possui
meia-vida de 5 a 24 horas. A desipramina é um metabólito da imipramina
cuja meia-vida é maior, 20 a 90 horas. A nortriptilina, principal
metabólito da amitriptilina, possui meia-vida de 20 a 60 horas. Níveis
dessas drogas maiores que 500 ng/ml são considerados tóxicos. Níveis
elevados podem advir de interações medicamentosas: hidrocortisona,
neurolépticos, cimetidina e anticoncepcional oral. Níveis podem ser
diminuídos pelo uso de barbitúricos e tabaco. Indivíduos negros tendem
a ter níveis mais elevados da droga. Níveis plasmáticos terapêuticos
podem não se correlacionar com a efetividade do tratamento.
Condição
J.O. 8h (alimentar).
Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou
C.O.M.
Informações necessárias
Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última
dose.
Níveis terapêuticos
Amitriptilina pura – 120 a 250ng/mL
Butriptilina pura – 50 a 150 ng/mL
Clomipramina – 50 a 150 ng/mL
Desipramina – 100 a 270ng/mL
Imipramina – 75 a 250ng/ML
Nortriptilina pura – 50 a 150ng/mL